A Polícia Federal afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o presidente Jair Bolsonaro (PL) cometeu incitação ao crime por associar a vacina da Covid-19 ao risco de desenvolver AIDS. A associação aconteceu durante uma live nas redes sociais, no dia 21 de outubro de 2021.
O Código Penal prevê a pena de prisão de até seis meses por incitação ao crime. A delegada da PF, Lorena Lima Nascimento, responsável pelo caso, pediu ao Supremo a autorização para indiciar o presidente da República e o tenente Mauro Cid, ajudante de ordens, que ajudou o o chefe do Executivo a produzir o material.
Segundo a PF, Bolsonaro “disseminou, de forma livre, voluntária e consciente, informações que não correspondiam ao texto original de sua fonte, provocando potencialmente alarma de perigo inexistente aos espectadores”, na transmissão. A insinuação do presidente Jair Bolsonaro (PL) já foi desmentida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por outras autoridades de saúde. A imunização contra a Covid-19 é considerada essencial para evitar a transmissão da doença.
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