O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça continua à frente de processo contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) após rejeitar uma alegação de suspeição, apoiada pelo senador Randolfe Rogrigues (Rede-AP). O impulso oficial ocorreu envolvendo um notícia-crime registrada pelo parlamentar em 16 de dezembro de 2021, da qual o ministro é relator. Na ação, o presidente da república é acusado de cometer crimes de prevaricação e advocacia administrativa após, supostamente, proteger seus apoiadores políticos quaando houve demissão em massa dos gestores do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Durante cerimônia com empresários da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, em 16 de dezembro de 2021, Bolsonaro disse que realmente dispensou funcionários do Iphan pois paralisaram uma obra da loja de seu aliado político, o empresário Luciano Hang, dono da empresa Havan. "Eu tomei conhecimento que uma obra de uma pessoa conhecida, Luciano Hang, estava fazendo mais uma loja e apareceu um pedaço de azulejo durante as escavações. Chegou o Iphan e interditou a obra. Liguei para o ministro da pasta, né? Que trem é esse?", afirmou Bolsonaro aos empresários. "Porque eu não sou tão inteligente quanto meus ministros.
O aval da Procuradoria-Geral da República é necessário para a investigação continuar. André Mendonça tomou posse de seu cargo em 17 de dezembro, após a notícia-crime ter sido registrada oficialmente.
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