Após Rui Costa (PT), governador da Bahia, tomar a decisão de reduzir o limite máximo de pessoas em eventos públicos de 5 mil para 3 mil, na última segunda-feira (10), por conta do aumento do número de casos de Covid-19 no estado, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) se manifestou contra a decisão.
Por meio de uma carta aberta divulgada na manhã desta terça-feira (11), a Abrape declaro que “considera precipitado, preconceituoso e prematuro o cancelamento de eventos controlados que obedecem os cuidados necessários e exigidos”.
Em outro trecho, a associação demonstra preocupação com os prejuízos econômicos que a decisão pode trazer para o setor e pede cautela do estado. “É importante que sejam acompanhados os desdobramentos nas próximas semanas antes de se formalizar cancelamentos precipitadamente, que prejudicam milhões de empregos, milhares de empreendedores e mais de 54 setores da economia. Quem vai pagar essa conta?”.
Por fim, a Abrape defende que a realização dos eventos continue sendo mantida, visto que outros países também enfrentam novas cepas e não tomaram decisões mais duras em relação as restrições. “Diante do cenário conhecido por outros países que enfrentam essa cepa e os bons exemplos vistos no país, se mantenha a realização de eventos em locais onde seja possível controlar os protocolos sanitários! Isso é o justo e já mostrou ser viável! Queremos a continuidade da retomada com suporte da ciência, racionalidade, coerência e justiça!”, completaram.
De acordo com o boletim epidemiológico da última segunda-feira (10), nas últimas 24 horas, foram registrados 367 casos de Covid e 15 óbitos na Bahia. A taxa de ocupação na UTI pediátrica está em 83 % e adulto em 63%.
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